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About a Girl

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"Nasci em 1992, no interior do estado. A dança-teatro e o cinema formaram meu primeiro imaginário: a palavra vinha como complemento das imagens. Quando descobri os livros, bem cedo, aceitei-os apenas como o lugar das palavras e das idéias, vendo as imagens a que remetiam ou sugeriam, como fantasmas imponderáveis e sem substância, descabidos, impróprios para aquele tipo de veículo. Quando me pedem que fale de mim mesma, sinto o incômodo, pergunto: que imagem devo projetar? Tenho tantas. Acho que a melhor para o caso é a que passo nos próprios posts, de alguém que escreve mas não acredita nos fantasmas das palavras, embora eles sejam inevitáveis. E a melhor forma de conviver sem temor com essas fantasias é jogar com elas, torná-las risíveis, desautorizá-las, de modo a evitar o poder técnico abusivo que tem quem escreve, para iludir o leitor."

Aos destinatários destas palavras

"Pra dilatarmos a alma
Temos que nos desfazer
Pra nos tornarmos imortais
A gente tem que aprender a morrer
Com tudo aquilo que fomos
E tudo aquilo que somos nós"


O Teatro Mágico

Quem lê

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Imposição, sim ou não?

Posted on 12:14 In: ,

Utilizar a força, nunca é o caminho correto, mas e quando a força e apenas a força podem fazer você conseguir o que é necessário?
O que fazer quando o único caminho é a imposição?
Odeio ter de dar razão a ideologias antigas guiadas pelos princípios da imposição, mesmo que seja apenas uma vez, eu não acho certo utilizar de tais métodos, mesmo quando é extremamente necessário.
Só me resta tentar pela última vez segundo meus princípios, mas se isso não funcionar, eu sei que quem vai carregar todo o peso nas costas no final sou eu e mais ninguém envolvido nessa história.
Porque quem começou a usar métodos sujos pra descobrir o que no fundo já sabia, também fui eu.
A culpa de quem descobriu a sujeira, pode ser muito maior do que a de quem a fez.

"Nem tudo são flores"

Posted on 09:13 In:

E porque não?
As pessoas se empenham, eu sei que cada um de nós quando quer faz o seu melhor, claro dentro de suas próprias convicções.
E muitas vezes o melhor para nós, nem sempre é o melhor para o outro.
Mas então, vale à pena mudar e perder sua própria identidade por outra pessoa?
E se mudar, é mudar para o melhor, porque te pedem isso?
Se você criou laços com alguém e essa pessoa te ama, obviamente tal pessoa deveria te amar pelo que você é e não pelo que você mudou para ser.
Por isso o amor é o sentimento mais complicado, ele exige aceitação das pessoas com suas qualidades e imperfeições.
Tem pessoas que quanto mais você conhece mais você se assusta com a verdadeira personalidade, e em alguns casos até mesmo com seu caráter. E muitas vezes não quer ou não consegue se afastar por apego ao que era antes, por costume e até mesmo por medo do que ela "se tornou".
Mas por outro lado, tem pessoas que quanto mais você conhece, mais você as ama.
E para mim, esse sim é o verdadeiro laço que é possível se estabelecer com alguém.
Mesmo sabendo que nem sempre tudo serão flores e que raramente encontrará tais pessoas,
vale a pena arriscar!
Post dedicado a uma grande amiga e a muitas pessoas que permaneceram até demais na minha vida.

I'm waking up to us*

Posted on 20:18 In:



















Quando penso em você, tudo fica mais bonito e até o sol da manhã é mais alaranjado.
Quando estou nos seus braços, tudo é tão simples, tão seguro e ao mesmo tempo repleto de ternura.
Eu me sinto tão feliz, tão plena, e tão esperançosa quando penso na sorte que eu tenho de ter alguém como você comigo. Alguém que me faz sentir tão única.
E como é bom saber que eu também posso te causar tais sentimentos, que eu também posso te fazer feliz. Porque você me faz a garota mais feliz desse mundo!
Eu não consigo pensar em mais nada, absolutamente nada para tirar, mexer ou modificar. É tudo tão bom, cada gesto, cada olhar, cada conversa e cada sabor.
Tudo tão por acaso, com uma inocência que não raro destrói vidas.
Mas tudo tão nosso e completamente são.


*Belle and Sebastian


Estou longe de Aristides, o justo, confesso.
Mas a coisa fica mais séria, quando percebemos a que caminhos a inveja pode guiar as pessoas.
Inveja às vezes é muito confundido com ciúmes, mas é uma coisa bem diferente da outra.
Ciúme é se preocupar com outras pessoas tomarem o que você ama, já a inveja é algo muito além, é odiar alguém que tem algo que você não tem ou até mesmo que pode chegar a ter algo que você não tem. Tal ódio pode se tornar muitas vezes irracional, mas não justifica nenhuma das ações resultadas dele.
A questão é que todas as vezes que eu tinha alguma conquista pessoal, uma parte dela morria.
Toda vez que ela via meu rosto se iluminar, ela tinha vontade de apagar tudo na minha vida.
Isso me lembra muito a tragédia de Rosemary, que assim como eu, nunca pensou nem por um segundo em "assassinar Beethoven". Simplesmente pelo fato dele ser um gênio.




(Já espero cliques em "não entendi o post" é realmente bem pessoal.)