right_side

About a Girl

Minha foto
"Nasci em 1992, no interior do estado. A dança-teatro e o cinema formaram meu primeiro imaginário: a palavra vinha como complemento das imagens. Quando descobri os livros, bem cedo, aceitei-os apenas como o lugar das palavras e das idéias, vendo as imagens a que remetiam ou sugeriam, como fantasmas imponderáveis e sem substância, descabidos, impróprios para aquele tipo de veículo. Quando me pedem que fale de mim mesma, sinto o incômodo, pergunto: que imagem devo projetar? Tenho tantas. Acho que a melhor para o caso é a que passo nos próprios posts, de alguém que escreve mas não acredita nos fantasmas das palavras, embora eles sejam inevitáveis. E a melhor forma de conviver sem temor com essas fantasias é jogar com elas, torná-las risíveis, desautorizá-las, de modo a evitar o poder técnico abusivo que tem quem escreve, para iludir o leitor."

Aos destinatários destas palavras

"Pra dilatarmos a alma
Temos que nos desfazer
Pra nos tornarmos imortais
A gente tem que aprender a morrer
Com tudo aquilo que fomos
E tudo aquilo que somos nós"


O Teatro Mágico

Quem lê

Powered By Blogger

Touch Me

Posted on 22:44 In:




















Come on, come on
Now, touch me, babe!
Can't you see that I am not afraid?

What was that promise that you made?
Why won't you tell me what she said?
What was that promise that you made?










Gramaticalmente incorreto

Posted on 22:11




















Viajei por terras distantes, sem certezas nem rumo.
No meio do caminho, tudo de mais sereno lembrou-me você.
Lembrei que havia prometido, no pior momento possível, que deixaria tudo pra trás por um estranho que bateu a minha porta me perguntando se encher era com ch ou com x.
Carregava um livro antigo na época, daqueles comprados em sebos baratos.
Parecia não lavar os cabelos tinha tempo, a camisa xadrez era amarrotada.
Era bonito, de fato.
Como homens se tornam facilmente elegantes com camisas xadrez e literatura, pensei.
No meio de toda a gramática, adormeci.
Acordei agora e já te esqueci.