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About a Girl

Minha foto
"Nasci em 1992, no interior do estado. A dança-teatro e o cinema formaram meu primeiro imaginário: a palavra vinha como complemento das imagens. Quando descobri os livros, bem cedo, aceitei-os apenas como o lugar das palavras e das idéias, vendo as imagens a que remetiam ou sugeriam, como fantasmas imponderáveis e sem substância, descabidos, impróprios para aquele tipo de veículo. Quando me pedem que fale de mim mesma, sinto o incômodo, pergunto: que imagem devo projetar? Tenho tantas. Acho que a melhor para o caso é a que passo nos próprios posts, de alguém que escreve mas não acredita nos fantasmas das palavras, embora eles sejam inevitáveis. E a melhor forma de conviver sem temor com essas fantasias é jogar com elas, torná-las risíveis, desautorizá-las, de modo a evitar o poder técnico abusivo que tem quem escreve, para iludir o leitor."

Aos destinatários destas palavras

"Pra dilatarmos a alma
Temos que nos desfazer
Pra nos tornarmos imortais
A gente tem que aprender a morrer
Com tudo aquilo que fomos
E tudo aquilo que somos nós"


O Teatro Mágico

Quem lê

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A minha resposta pra você

Posted on 00:03

Como expressar em palavras essa sensação que percorre todo o meu corpo?
Como entrar para o grande clube dos que construíram através das palavras a história do amor?
Posso dizer que ao lê-lo padeci da mais estranha mistura de sentimentos, de modo que não sabia se devia rir ou chorar. A escassez de minhas reações estremeceram meus lábios, buscando palavras que quase nunca ousei usar: alma, fé, paixão, fidelidade e por fim amor.
Reconheci o amor, límpido, sábio, desprotegido. Aconchegado, confiante que o tomaria como meu, cuidando e protegendo-o, fazendo o que entendesse de melhor.
E fiz. Farei, trouxe a meu coração a missão de protegê-lo como leoa, de ver em seus olhos um fragmento do sentimento que invade meu peito neste momento.
E assim, como a mais feliz das mulheres, acolhi seu amor.


Número Três

Posted on 23:11




























Não foi só a cópia de uma chave,
Não foi só seu paletó em meus ombros.
Foram os braços, entrelaçando-se na valsa do filme.
Foi o beijo na testa e o "minha menina".

Pequenas palavras insignificantes, agora se alteram apertando os olhos e o coração.
Corações de fênix, decidiram tornar-se um só através dos escritos.
Distorcendo as letras, os sons e a responsabilidade para a droga.
Oscilando na linha tênue da sanidade, adoecendo, voltando à droga.

Por três vezes pecou,
Por três vezes amou,
Por três vezes morreu e das cinzas voltou.