Ruído dos motores, do passo apressado
Sorriso embriagante, seu andar descompassado
A fragrância e a náusea da leitura apressada
Quer ir, não pode. É medrosa a namorada
Ruído abafado, ruído estridente
Gritos depravados, são paredes descontentes
Cala tu, cala ela. Uma hora irá calar
A busca do silêncio trouxes-te o medo de errar
Alinhava o emaranhado, vieste cedo
Trata-te rápido, perderá todo o enredo
Lugar inóspito, deixaste traição
Dos equívocos, desaguá o temor da solidão
Poesia errante são os sorrisos breves
Quisera eu que não te entregues
Endurecem, há sempre prazo e validade
Belos e bravos, de que são feitos? Não da verdade
São pulsos, são ruídos
São firmes nós